Nos últimos tempos, a integração entre os grupos de clínica e de imagens está cada vez mais intensa. Além disso, um aspecto crucial desse progresso é a análise das medidas cardíacas. Um exemplo notável é a diástole do ventrículo esquerdo, que trouxe à tona a necessidade de aprimorarmos nossa compreensão sobre as medidas de normalidade e anormalidade e sua correlação com achados clínicos.
Consequentemente, a evolução dessas avaliações levou à necessidade de obtermos um conjunto abrangente de medidas específicas para cada caso. Além disso, para a hipertensão pulmonar, permitindo uma análise mais completa e precisa da condição do paciente.
Os desafios na obesidade
O Índice de superfície corpórea (FÓRMULA 1: SC (m²) = (Peso em kg x 4) + 7 / Peso em kg + 90 e FÓRMULA 2: SC (m²) = (Peso (kg) elevado a 0,5378) x (Estatura (cm) elevado a 0,3964) x 0,024265) acrescenta uma individualidade a complexidade da análise das medidas obtidas, interferindo, aumentando a eficácia prognóstica.
Pacientes obesos apresentam superfície corpórea elevada. Consequentemente, isso influencia diretamente nas medidas finais. Com o aumento e sucesso das cirurgias bariátricas, acompanhamos com frequência pacientes que, ao apresentarem redução de peso, observamos um aumento de suas medidas indexadas. Por conseguinte, é importante considerar esse fenômeno ao avaliar os resultados pós-operatórios desses procedimentos. Isso significa uma perda de peso, reduzindo a superfície corpórea e elevando o resultado final indexado. No entanto, não se correlaciona necessariamente com a evolução da clínica.
Essas variações impactam o valor prognóstico das medidas indexadas, tornando necessário avaliar com cautela em pacientes com índice de massa corpórea (IMC) alterado. O IMC serve como um indicador importante para moldar, precisar, ainda mais as avaliações cardíacas.
Os avanços nas medidas cardíacas estão transformando a maneira como avaliamos a saúde do coração. A evolução da diástole, a incorporação do Strain do átrio esquerdo, e a consideração da geometria ventricular estão moldando um panorama mais abrangente e preciso. Embora desafios persistam, especialmente no contexto da obesidade, é essencial compreender a importância dessas medidas e suas implicações no prognóstico cardiovascular dos pacientes.
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Texto por: Agatha Oliveira, Social Media da Medware Sistemas.